segunda-feira, 10 de setembro de 2012

PS.: uma morta, não se esqueça.

Desejo do fundo do meu coração que você seja a pessoa mais feliz do mundo, que você realize tudo que teu coração mandar, com muita força, perseverança, carinho e pulso firme. Se um dia eu voltar a ver você, que seja pra rir, pra comemorar o que passou, que seja como naquele natal, pra eu lembrar que o carinho que tive por você foi único e ninguém nesse mundo seria capaz de destruir. Você só me fez bem e eu te agradeço por isso. Eu fui a pessoa mais feliz e protegida desse mundo enquanto você esteve por perto. E tudo passou, e tudo mudou... Que ótimo! É por que tinha que ser assim, era isso mesmo.
Que você seja verdadeiramente feliz, você só me fez bem. Eu aprendi a amar e deixar passar por sua conta. Aprendi também que ninguém é propriedade de ninguém e se o amor de um é pouco, paciência, a vida nem sempre é legal com a gente. Eu ainda vou lembrar você. Vou lembrar quando começar a chover, quando uma mensagem chegar, quando o silêncio do meu quarto me obrigar a lembrar que eu já fui bem feliz com alguém, quando eu fechar os olhos e ver o seu rosto, lembrar você dormindo, o beijo no portão, na garagem, o primeiro beijo na calçada do vizinho, a aliança devolvida, você me abraçando... em cada pedaço de mim você estará presente, inevitavelmente. Como eu decidi não me machucar mais com isso, peço que você me considere uma pessoa morta. Uma morta, isso mesmo. Não quero mais isso pra mim, tampouco viver em função disso. Cuide bem de você e de quem te ama. Morrer de amor [por infinito segundo] é doce.