segunda-feira, 9 de março de 2009

algo sujo


poesia satírica, bebida ácida, delírio na madrugada, desejo de morte, perigo, adrenalina, pulsão, a idéia é sobreviver até depois de amanhã. MAnhã. vitrine. asfalto. R$1,40 na padaria. calor. asfalto e céu. bueiro e chão. calma. 15 minutos não mata ninguém. atraso. é o 365° do ano. precisa prestar mais atenção mocinha. mocinha? esquece.
onde você passou a noite? -não interessa. com quem? -é da sua conta? até parece minha mãe.me deixa. ou melhor, não me deixa não, mas pára de olhar pra mim do jeito que você tá me olhando. me incomoda.
que dia é hoje? -algo como uma coisa antes de amanhã e depois de ontem.
que horas são? -a mesma de ontem nesse exato momento. (raivinha)
uma vontade que não se controla. uma pessoa muito perdida. alguém que perdeu as chaves de casa. portão trancado.
-alguém já falou pra você que toda essa cortação de volta pra não dizer nada é irritante?

-não..ainda não.

eu levei sabão por uma coisa que nem aconteceu ainda. o problema é todo meu não é?

então tá. eu vou procurar um remédio que resolva a exaqueca e vou continuar indo pra não sei onde até onde for possível. não preciso da tua má vontade nem da tua arrogância.

pode deixar. alguém já falou a você que você não é Deus? desce do salto. Senhor Lebre.
sua crueldade com molho de pimenta e dose de naftalina cítrica não me embebedam mais.

bléh! :l