segunda-feira, 2 de agosto de 2010


a vida é feita de bons resultados, desde a saída da barriga da mamãe até o próprio enterro, com certeza. e minhas notas precisam melhorar neste entretempo. nem sempre nos oferecem uma segunda dose. desde que me entendo por gente tenho olhos me cercando. e a loucura é um dado alarmante. posso arquejar sobre um poente. posso perder figurinhas na estação do metrô, também posso desejar outro homem. impune e variante. delirando. derreto-me aos caprichos desta estação com aroma artificial de baunilha. ao sabor de nuvens flamejantes. um sopro divino e tudo pelos ares. tempo no metrônomo. cama vazia. pia cheia. maçãs no cesto. tempo, verborragia e solidão acenando à porta. clichê da pôrra. com uns dejàvus voando na padaria. aquela impessoalidade que aprisiona e mata aos poucos. precisamos criar uma bela cena. sonhar na cama e aquecer a tempo o caldo de inverno. pois mãos à obra e estica-te desta maresia. pró atividade!
dona coisa.
digamos que tudo não passou de um rito de passagem.
documentamos.
obrigado a algo que mantém as coisas de pé.
quem disse que a força não depende da fraqueza?
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