quinta-feira, 11 de março de 2010

umas maçãs, trigo, aveia e leite.




é como um dedo falso. uma projeção falha. um sonho perturbado. talvez consiga tecer uma malha irrisória de serpentina. é quando não tenho soluções em nehuma manga e procuro chifre em cabeça de cavalo. andei cansando da gravidade. e sua força peso. dos tentáculos do meu dia. as transições do tempo. da idade. da matéria. da fotossíntese. da caminhada em círculos na Terra do Nunca. uma olheira. um abandono. fiz um belo bolo em ação de graças. me sinto adulta. atingi estágios vertiginosos de alteração de consciência. o lirismo de Safo. uma forca e um machado. folhas secas nos pés da porta. confusão de parafina. imagens e tótens de concreto. tudo sem diapasão. uma loucura mansa. acordo com mil girassóis em volta da cama e percebo uma borboleta tímida na imenda do teto. velcro. sais. pimenta. uma feitiço branco. uma arma escondida. defesa armada. olho mágico. tudo isso colabora para mais uma sensação daquelas que não se escapa. esteja. talvez apaixonada. talvez uma necessidade infantil travestida. desejo e matéria. corpo e sinos. aovéolo de pele sangue e algum líquido. delicado e que me escapa. eu tentava algo próximo a uma estabilidade de sentidos e sensações. também ouvi música demais falando de dor e perda. não peço asilo em seu país. peço compreensão. quero você disposto. pra me acalmar em alguma estrada vaga com certeza sem fagulhas e luz.




atire o primeiro fósforo aquele que nunca queimou!




ha! piada! descobri o ponto da brincadeira no sexo. e isso é muito bom!