quinta-feira, 1 de julho de 2010


às vezes eu tenho a impressão errada dos fatos. tenho a opinião torta pra cereja. não tenho paciência para páginas reicidentes. arquivos. mando à merda um monte de pessoas. também defendo a unhas, dentes e cartilagens uns baratos. eu quero fazer uma música com ele. não quero visitar o porão de sua casa. com figuras surradas. preciso escapar de uns carniceiros. investir numa próxima virada. investir energia. minha constribuição equacionada em tempo e espaço enquanto tenho alguma chance. e precisa dar certo. aqui em mim, quem dita sou eu. quem precisa encontrar. eu preciso escapar dos milhões de olhos que me cercam. preciso mergulhar na piscina de sorvete de creme com liberdade. despudor. o que salta. que encontra o alvo e mergulha sem precedentes. pelo voo livre. pela adrenalina. mas já não sei se ganhar é preciso. eu sei que é travada a batalha. tem cor e cheira a chumbo. mil facas aladas em minha direção. uma tentação terrível. um prazer meticuloso. nem vou alimentar as daninhas no portão de casa. queria passar ilesa. mas não vou conseguir. não vou conseguir tapar a boca dos leões. não vou conseguir parar o tempo. não vou conseguir proferir impropérios. nem a liberdade de Deus.
então volto à terra em dura aterrissagem.
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pt.2 - o que me tira o sono.
ele chega e como quem não quer nada. leva tudo. que é meu. que eu sonho.
e eu só penso na enorme traição. no engano. na nossa morte. hoje eu perdi denovo o sol da manhã na porta. os dias andam numa beleza ímpar. lá fora.
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