essa merda desse meu seio inflamado.
essa droga dessa solidão no canto da cama.
a minha língua que atrofia.
a música que só traduz e nada quer dizer.
ao desgraçado que não ama o suficiente,
não está nem ligando que tudo pode ficar melhor
mais bonito talvez
minha boca que agora é fruto em carne, sangue pulsando.
ao que eu não sei
aos dias de loucura que virão
ao pulo da ponte,
à serpente que irá dormir colada ao pé da cama.
aos meus olhos arenosos. e esta sensação maldita de estar mais uma vez perdida,
desconcentrada,
chutada feito uma cadela de rua.
EU ODEIO A FORMA COMO ME IGNORAM, ODEIO A FORMA COMO SOU HOSTILIZADA
ODEIO TUDO QUE ME ATRASA, ME CANSA E ME SUGA AO EXTREMO.
ODEIO.
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