quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

to understand that just...


tentei cifrar denovo aquela música nossa. coisa de adolescente década de 80'. imagina o desconcerto da criatura. ok. você me tratou como se algo já não surtisse efeito. nem nossa música. nem minhas investidas. essa ilusão idiota de alguma coisa fantástica por acontecer. aprendi com você a tentar escutar o ronco dos motores sem pensar nas toxinas. só pela melodia do asfalto. vamos estabelecer limites seguros. onde escondi o choro até hoje ninguém descobriu. pode deixar. eu perdoo toda agressividade. perdoo toda sua incapacidade. perdoo até o abandono da Lady. perdoo muita coisa em você. talvez eu tenha esquecido de investir no produto barato que se tornou minha pele. meu couro anda valendo menos que jujubas açucaradas em canto de terminal rodoviário. é que ontem anoiteceu mais cedo. parecia que o céu me tragava com uma itensidade que nunca provei antes. alguma estrada perdeu destino e parada enquanto regava sua muda quase morta. esqueci de colocá-la no sol e pensei que depois que passasse esta chuva boba, você voltaria sorrindo pra mim. ledo engano. onde tudo acaba. preciso respirar. preciso entender muito de você. e preciso parar de insistir numa love history. você não vai me perdoar nunca. eu ando tentando criar um lugar seguro pra gente. ando tentando defender umas ironias necessárias. ando perdendo alguns pertences. ando esquecendo dos motivos, das razões, das desculpas. ok. eu entendi. toda essa novela pra você me dizer que não me quer mais. eu entendi. pode deixar. isso da gente acabou mal começando. volte você pro seu campo de batalha e soldadinhos de chumbo e volto eu pra latinha de doces. sem valia.

"prenez son de vouz" outravez.