quinta-feira, 17 de setembro de 2009

''..eu morro pensando no nosso amor..."


aterrorizada por um fantasma. ok. vou passar à primeira pessoa. assumo. embora queira pegar umas metáforaszinhas emprestadas, no disparate, disfarçatez, na arte da bajulação, pequei anteontem, Deus tá protocolando minhas reicidências, volto como um cão ao meu vômito, e encontro uns vãos aqui e alí entre um seio e outro. depoimento confessional público. pudica. uma moça comportadinha. compartimentada. sazonal. meu 1° Scarpin. sonhei com ele outra vez. alto pega por trás.acaricia um seio e tem uma mão indiscreta. o que devora. na maioria das vezes é tudo mentira. fruto proibido da imaginação. e quando eu abro a porta é o mesmo vento frio. pavor gelado de morte. pra amanhã separei uma fatia de fígado. cebolinhas. aquele riso desesperado de angústia que você não sabe se cala se enfia numa caixinha de música perturbada com bailarina trôpega, ou se distribui balas a um indulgente. uma menininha chamada Júlia que subia e descia uns degraus com seu pai. a menina não controla o que sente, o que quer, como anda, tem bracinhos magros, um cabelo arrepiado ruivo. um pai de sardas que não aparece em casa a meses. acho que ele não tem esposa. a menina não tem pai. e o mundo continua uma lástima. preciso dum psicólogo. alguns afirmam. envio as mesmas notícias. leio meu periódico com uma certa preguiça. abasteço uma dispensa. e no dia do meu casamento eu esqueci de acordar. uma falha de sentidos. e eu não sei mais por onde enveredam estas linhas. me perdi denovo.droga!