terça-feira, 13 de janeiro de 2009


meu alento é uma cama fria. expiro 100mmg de metal a cada 3 segundos.

ao meu querido e grande amor. perdido. algumas considerações:

àquele último porre, aos pulsos em tiras, aos meus olhos marejados, à falta de ar que sinto, ao chão que me falta, aos dentes que perdi com um de direita da sua futura esposa, à desolação que nunca me abandona, aos doentes de amor encarnados desde a última década, aos nossos verdadeiros abraços perdidos no tempo, aos resquícios de naftalina no vestido que seria do nosso casamento, um espirro, salva de palmas, eu não sou atriz, quer saber vai tomar no seu cú! perdoe a indiscrição.



aos santos de todo este metanóico... mudem meus trilhos!
não aguento mais bater em trens de carga na contra-mão.



meus agradecimentos.